6 outubro 2025 - 00:05
Iêmen lança míssil hipersônico contra alvos “sensíveis” em Israel

As Forças Armadas do Iêmen reivindicam um ataque com míssil hipersônico contra alvos “sensíveis” de Israel no coração da Palestina ocupada.

Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): O porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, general de brigada Yahya Sari, anunciou que o ataque — realizado com o lançamento de um míssil balístico hipersônico denominado “Palestina 2”, equipado com múltiplas ogivas — teve como alvo, neste domingo, vários pontos “sensíveis” na área ocupada de Al-Quds (Jerusalém).

Em um breve vídeo publicado em sua conta na plataforma X, o porta-voz militar detalhou que a operação alcançou seus objetivos, espalhando pânico entre os colonos sionistas e obrigando-os a buscar refúgio, segundo informou a rede de notícias iemenita Al Masirah.

Ele também descreveu a ofensiva como “uma vitória para o oprimido povo palestino e seus combatentes, e uma resposta aos crimes de genocídio e à perigosa escalada perpetrada pelo inimigo israelense contra o povo de Gaza”.

O ataque, acrescentou o general Sari, faz parte das operações de represália realizadas pelo Iêmen em apoio a Gaza, e garantiu que continuarão até que cesse a agressão israelense contra o enclave costeiro palestino e seja levantado o cerco.

Da mesma forma, ele advertiu que as Forças Armadas do Iêmen continuam monitorando de perto a situação na Faixa de Gaza, após o movimento de Resistência palestino HAMAS ter dado luz verde a um plano do presidente norte-americano Donald Trump para encerrar o conflito. O porta-voz destacou que o Iêmen continuará as operações até que se concretizem as legítimas demandas do povo palestino.

Os meios de comunicação israelenses, por sua vez, confirmaram o ataque, afirmando que as operações no aeroporto Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, foram temporariamente suspensas em consequência da ofensiva. O exército israelense, no entanto, afirmou que o míssil foi interceptado e que não há relatos de feridos ou danos.

O Iêmen tem mantido apoio constante à Palestina desde novembro de 2023, um mês após o início da guerra genocida israelense em Gaza.

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